Negro, esguio, barbudo, aparentando ter uma idade avançada, com o seu chapéu de palha trançada de maneira incomum e delicada, com suas roupas de algodão, e com vários assuntos na ponta língua. Janjão caminhava muito o dia todo, com o seu cajado e com um saco enorme nas costas repleto de soluções, para todas as classes e estações: Nunca o vi exaltado ou reclamando, não havia quem não o saudasse, e não adiantava nem mesmo oferecer caronas, pois rejeitava todas. Acreditava que ficaria mal acostumado, e dizia que se parasse de caminhar a morte o alcançaria muito mais rápido. Até hoje não sei como levava o mundo nas costas o dia inteiro, dentro daquele saco nada murchava, o quê era de horta e as ervas medicinais até pareciam colhidas na hora; Sem contar os objetos de madeira pacientemente esculpidos que mostrava todo orgulhoso. Todos compravam com ele, o povo e os doutores que tinham os seus sítios, e quem não pudesse pagar, E...