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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Pressinto

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P resen te n o pensamen t o C omo o ondular das dunas  Q ue acenam um novo caminho, U m brinde indescritível E gamação inefável, Sem explicação e nenhum   fardo. Não sei aonde vamos parar, Só sei que não vamos parar. Pressin to que com você Eu faço  uma fes t a, Isso é sinal que já sou t ua. Amada  talvez no momen to , Na poesia não te nho dúvida. 

Enlouquecer

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Você não imagina,  que eu te quero em silêncio,  poesia aç uca rada e com o ' quê' da mís tica inciden t al das flores das d u nas que nasceram   aqui no v a le, e mesmo que eu reca t ada me cale, saiba que da q ui p ara fren t e c ada le t ra só será p ara você. E u não p er t enço a esse m u ndo, e sim a cena  do s u ave bei j o  a en t ernecer, e a s ua mão irreversível q u e virá p or debaixo do ves t ido me fazendo enlo u q u ecer. Porq u e e u te quero, e é mais for t e do que eu, o meu desejo cadencial  é b em assim: r eple t o, i n t enso, urgencial e cheio de mel. Não vai passar,  porque sem se conhecer, a lgo em ti  me reconheceu de forma inefável, e te fez oceano pacificado  para me receber, porque de maneira doce e inefável: já me tens inexplicável.

Vadiagem poética

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Não há nada mais san t ificado  do que uma vadiagem poé t ica, eu sou o quê você procura no meio da bagunça do seu coração. Inspiro e respiro aquilo que nutre, e te traz fascinação. Transpiro em verso aquilo que sugere, e te traz inspiração. Não há nada mais o quê ocultar, escrevo poemas para os lábios teus abastecer, e me incendiar mais ardente do que uma vela no altar. Seduzo em prosa, aquilo que desejo, e atrai por sedução. Induzo em canto, aquilo sem reverso, e que já é paixão. Não há nada mais delicioso  do que uma fuga do cotidiano, eu sou o quê te desafia, e provoca real encanto trazendo revolução.

Contigo

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Destarte a poemizar eu me dou o espaço Para me insinuar porque sou o verbo Malícia que procura, para o coração vibrar, Te enternecer, apurar o paladar, Te trazer doçura, e nos acon[chegar]. Nesse suspense, eu me preparo:  Você me convence. Não havia confiado que a minha letra Te atrairia muito como plateia, Do meu espetáculo que se destina Ao transcendente e a renovação De um horizonte poético e cadenciado. Sem contigo estar, eu me vejo em você: no cosmos de amar. Cada verso é um beijo a te cortejar, Cada beijo é um verso a te brindar, Para te fazer flutuar no avesso das horas, Porque não posso no colo te acarinhar, Para deste mundo um pouco te desligar. Desta fatídica rotina   eu me dou o dever: De contigo fugir. Ciente celebro feliz a nos inventar, Cada poema é poesia a te sentir, Porque é poética a te entreter, Doida para te ter. Essa veneração doce eu me dou o dir...