Galáxia do Rodamoinho
No século onde a Grande Nuvem de Magalhães vem tirando a Via Láctea pela cintura até a Lua para dançar com fervura, confesso que escrevo para seduzir e encantar. O fato do amor na minha vida não ter surgido, não me faz desesperada, depois de tudo que vivi, não havia percebido que a poesia era destino. No tempo dos amores impossíveis ao menos, aqui estou disposta a fazer os amores inesquecíveis mesmo que não sejam os meus. O final do tempo a mim também me pertence, na Galáxia do Rodamoinho mesmo que seja tardio, e o amor estiver escrito: nós nos encontraremos, e não nos perderemos.