Planetário
Beijo intensamente a tua boca Com sede infinita, De gentilmente tirar-lhe a roupa E tato infindo, Só para ver como sente, Provocando infinitamente, Para romper contigo as grinaldas, Em versos e calmas, -És o meu planetário!- Inteligível rimário, No teu coração, E no canto do meu lábio. Sinto infinitamente o teu corpo, O teu sufoco, De matar a tua fome, Dessa vontade que não some, Que de joelhos se dobre, - e te sirva Com toda loucura boa, - e que excita Montado em mim como numa popa.