Poema Celeste




Como o barco que cruzou
 o [oceano
as asas da pomba bateram voo,
Como o tempo que não 
volta atrás
as areias se foram 
pelos dedos,
Como o curso do açude [desviado
as flores do jardim brotaram,
Regadas pela força 
do destino traçado.

O corpo dele é o meu cais,
Da boca desenhada sairão
Os mais eloquentes ais...

Das poções coralinas carregadas
para à beirinha 
da Praia de Salinas,
Dos amores que ficaram 
para trás,
existe apenas um 
que há tempos
- espero -
De um jeito que só ele 
sabe que é capaz. 

O sorriso dele ao Sol
É o próprio Sol
A enfeitar o arrebol...

A existência dele é celeste
criada para servir 
à Humanidade,
Desde que eu o conheci
nunca mais fui mulher,
mudei de endereço,
mudei até de nome:
- Hoje respondo apenas 
por saudade.

 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio