Voz pequena




Minha voz é tão pequena

quanto o canto triste 

do Sabiá-Laranjeira,

centelha sobrenatural que 

flameja e que traz 

na beira do rio do destino

uma verdade tão feroz

que beira o desatino.


Igual a flor do Ipê-amarelo 

levada pelo vento,

este peito se assemelha,

sagra-se o amor em paciência

para o quê é preciso ser dito.


Não por vontade nossa,

o suor do meu povo sofrido

pode vir a armar tropas

e aumentar o derramamento

do sangue do povo palestino.


Eu me recuso que isso seja 

realidade e se for verdade

que seja desistida a maldade

no meu Brasil que é minha 

Pátria de solo e sangue 

porque tal dissabor não 

pode vir jamais a ser permitido.

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