Ingá
A volúpia muito mais
do que ardente entre
nós revela e acende
as chamas obscenas
do desejo que iluminam
os olhos e os corpos,
Sem dizer uma palavra
te escolhi como o ilustre
morador dos meus sonhos.
O mais vadio nos destina
na Rota da Seda que
em ti nasceu escorregadia,
e serve esse teu doce
veneno que destila e vicia.
Sob a sombra do Ingá,
eufórico diante minhas
Uvas maduras os teus
lábios namoradores foram
feitos para entusiasmar,
e carinhosamente afoito
adentrar neste piquenique.
Para no nosso paraíso
sem nenhum pejo,
O desejo ser o fogo eterno
e senha intransferível
para qualquer um que atreva
ir pelas curvas mais hipnóticas
das nossas paixões eróticas.

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