Apenas
No meu peito eclode solar,
Um mistério brilha
o olhar,
Longe de tudo
e do mundo,
É floração casta
a desabrochar.
Livre do despautério alheio,
É leveza de ser
e de viver,
É certeza de amar
e querer,
É fortaleza sem tabu
e receio.
Como é bom te rever
no seio,
Revelado melhor ainda será:
amíúde e bem devagar
Sem pressa de nos desfrutar.
Nada ameaça
a primavera,
Mesmo aquela adormecida,
- É primavera tímida,
Delicada, poética
e dourada.
Livre como um passarinho,
O coração sem noção
de perigo,
- Pedindo carinho
e abrigo.
Suave como uma borboleta,
O coração segue
a mística,
Sempre com certeza crística.
Sinceras centelhas
de luz,
Poesias de minha coragem,
Que levam ao mundo beleza,
E dão sentido
à paisagem,
Flutuam, vão
e nos veem;
Frutos dessa minha fantasia
Carinhosa e estrondosa,
- acólita e recólita
Crente e indecifrável,
Coisa de quem escreve para si,
- sonhando viver
para ti
Divagações amenas, apenas.
Comentários
Postar um comentário