ENIGMA
Feito ave rara
a me procurar
no final deste
verão percebi:
o quão próximo
está o final
dessa nossa
íntima espera.
Tenho tanto
a te confessar
no início deste
lindo outono:
que nunca deixei
de pensar no futuro
do nosso encontro.
Ledos toques e cetins enredos
no bater dos sutis peitos...,
Não há nenhum (engano)
desta preferência e plano.
Viris sinais e doces enleios
na crença que
me faz bela,
Na espera que
me faz tua,
no estímulo que
me inspira.
Porque você tem (nome),
para mim és o meu enigma;
Dotado de especial talento
e da inesquecível promessa
De ouvir até
o teu silêncio.
Sou a polaridade
que mexe contigo
e te 'emociona'...,
És a imensidade
que desconcerta;
Tu és alma livre
que me cativa
fazendo de mim coração em prece.
Sou o poema a ser
lido por ti
bem no remanso
da noite,
corra...
Não me perca nenhum segundo,
te apresse
e me 'desconcerte'.
Que Lindo !!!
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