As minhas rotas



Da vida nova e do Ano Novo

ninguém que escapa,

nem mesmo por intriga

ou mau tempo que os adie;

Porque o quê é do Homem

nem mesmo o bicho come.


Nos sinais do Universo 

ainda busco caminhos

como nômade que 

faz a sua tapeçaria 

com a luz das estrelas

e te deseja sem retórica.


Por aqui tem esperança 

porque ainda há muita 

poesia viva em abundância 

e ainda amo a minha Pátria,

e escuto bastante música 

romântica sem me importar 

com o quê de mim pensem.


Da Centaurus A puxo o fio

da meada e do prelúdio 

que iremos nos encontrar

numa bonita noite de luar,

não sei se é por pressentimento 

ou mesmo até válvula de escape,

o apelo da imigração continua vivo. 


E neste corpo bonito fico imaginando 

o mapa de todas as minhas rotas...

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