São de Argos




 É fácil saber 

quem é quem,

porque estes 

olhos podem

ser emprestados

porque nunca 

foram meus:

são de Argos.


No bater silencioso

das asas do condor

que é humano,

a verdade não está 

presente no plano.


É de rir da nossa

própria desgraça 

que virá a foguete,

porque tem muitas

faces sem nenhum 

reconhecimento.


Não sei o quê 

estão pretendendo,

parecem alheios 

como meninos 

numa praça em 

uma tarde de verão 

como se nada 

estivesse por

aqui acontecendo.

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