Lua Nova





No mundo onde povos 

usam as dores 

de outros e as próprias 

para forjar poder 

as custas de outros povos,

Opto em ser o vento 

que anuncia a tempestade 

que arrasta as areias 

do deserto da consciência,

Porque sou a persistência 

de passos nômades 

que não temem escuridão. 


Não declino da rebeldia 

diária às àlgidas horas,

as noites de agonia

e aos dias agridoces;

Te ter em poesia

salva a verve em linhas,

Não abrirei a mão 

da jura da espera infinita.


Na vida onde muitos 

passam sob os limites 

dos outros para mimar 

o ego em noite de Lua Nova,

O Universo em viração

tem dado constante prova,

E só não tem visto quem 

quer viver de pura ilusão.


Eu como aquela que provoca 

porque da intocável rosa 

eis-me espinho de titânio, 

do violino a corda

e da música a melodia

que nem mesmo o tempo

será capaz da memória apagar.



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