Bicentenário Soberano

 



Da herança da própria

imagem renunciada,

Em mim está viva

e vibrante a fibra 

de Maria Quitéria.


Do chacoalhar 

das ervas e do brio,

Maria Felipa em meu 

peito vive e o medo 

do futuro rejeito.


Do enfrentamento

e coragem sou a filha 

de Catarina Paraguaçú

que nada na vida 

detém ou intimida. 


Do martírio santo 

de Joana Angélica 

sem pranto vivo 

a prova de cada 

desafio que é oferecido.


Só sei que eu sou 

a poesia daquelas 

que deram tudo 

de si para que 

o país chegasse até aqui.


Deste Bicentenário 

como a poetisa dos invisíveis 

deixo o meu marco 

o apego inabalável

pela nossa Soberania.


E cada fagulha etérea

da minh'alma patriota

que mantém alimentada 

a almenara inapagável 

do imenso amor pelo Brasil

sublime e inquebrantável.

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