Nunca mais





Sonho que não venham 

nunca mais ser trocados

os nomes dos heróis,

as placas das ruas 

e os nomes das nossas 

cidades e que entre 

nós não haja nunca 

mais baleados por 

ordem do invasor 

que é em si a verdadeira

tragédia para si mesmo. 


Há quem perdeu a noção 

daquilo que o invasor

faz o tempo todo contra 

nós é um crime bárbaro, 

Cada poema meu há

de ser mais forte do que 

cada míssil pelo invasor 

contra a Ucrânia lançado.


Não acolho com a minha 

boca fechada e nem com 

os braços meus abertos 

que os caminhos com 

gente mesquinha que 

nega a agressão contra 

a soberania venham 

a se cruzar nesta vida.


Chega desta tragédia 

distribuída na terra 

dos meus ancestrais 

e além fronteiras 

desta estúpida guerra

de um invasor que tem

se comportado pior

do que qualquer fera.


Onde idioma ucraniano

não tem escapado 

da voracidade e tem

sido forçosamente 

obrigado a ser silenciado

por ordem deste invasor 

que tem espalhado 

a tragédia que é para si

diante dos olhos do mundo.


Por causa de tudo isso

na correnteza das águas 

do destino eu atirei 

o meu Vinok para a paz 

e o amor vir de tanta 

dor nos salvar daquilo 

que está a sufocar.

sem perspectiva de cessar.


Enquanto isso, os campos 

de trigo estão a queimar,

o bombardeio a estourar

e muita gente pelo mundo 

afora com tanta mentira 

sempre está a compactuar;

e eu não posso me calar

e o algoz tem aprender a parar.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio