Sudão





A minha imagem oculta

se mistura a caravana,

o meu perfume consagra 

a adaga do tempo

por ambição de dissolver

tudo o quê merece e urge.


Daqui a pouco vencerá

a pausa de três dias,

a Lua Crescente está

na minha testa,

não vim aqui falar de festa,

porque a vida pede pressa.


Peguei a concha misteriosa

da memória,

o escaravelho dourado 

da História dos poetas 

da Terra dos Negros 

para de pacificação falar.


Onde está a confluência

do Rio Nilo Branco e do Azul,

é ali que gostaria estar

para pedir olho no olho

paz e reconciliação pelo povo

para a tranquilidade voltar. 



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