Montanka





Da costura que ergue

esta poesia Montanka

sou o fio da consciência

que dialoga com paciência

com os seis continentes,

e por rebeldia virou poema.


Em plena Era narcísica

onde se maquia a índole

maligna com falsas

notícias para glamourizar

causas devastadoras,

e naufragar em falsas

promessas e incertezas.


Do tecido e de outros fios,

eis-me o bastidor

e chamamento em nome

do que deve ser dito:


(Imperialismo não se

combate com Imperialismo).


Imperialismo só se combate

com a base do povo unido,

e não existe aplauso duradouro

que ampare pela eternidade

com a fortaleza da tranquilidade

de uma cabeça que busca

a senda do que traz tranquilidade.


Você que se comporta

como fizesse parte

de qualquer decisão

obstruindo a real informação,

Saiba que você nunca obterá

a desejável ascensão:


(Por migalhas e aplausos

você está se esquecendo

que neste tabuleiro qualquer

um sempre será um simples peão).


Olhar para o passado

e repetir o velho hábito

contra quem nunca foi

ofensivo te coloca

apenas como mais um

covarde neste mundo

que cada um deveria

perceber a sua própria

responsabilidade para que

guerras nunca mais se repitam.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio