Ele era uma figura misteriosa, um mulato de beleza única, com um corpo musculoso, olhos verdes andando, fala aveludada e respeitoso. Com o seu cavalo bem cuidado, ele um autêntico peão brasileiro, o nome dele era Dario, que mantinha o orgulho elevado do ofício desempenhado, e rezava com fervor inigualável o Santo Rosário em dedicação à Nossa Senhora de Aparecida. Eu ainda bem menina dava um trabalho danado junto com as crianças da vizinhança, a nossa infância era além muito do pé no barro, mas os cabelos também por nossa própria obra era alcançado. E assim pela estrada a gente fugia, ele sempre muito paciente depois de tudo o quê fazia, e se fosse preciso párava tudo, para acompanhar as Mães em busca intrépida de cada um por toda a estrada vazia. Não tem como eu me esquecer destas inúmeras vezes quando na porta de casa ele um por um trazia, ou quando ele passava sem montado com o seu Ba...
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