Anáguas-de-Vênus




Trazer o frescor e o manto etéreo

da tal poética primícia feminina, 

por todas as direções e a tez escrita 

sobre o quê nasceu para ser eterno

ou até mesmo ser incompreendida;

É um risco assumido no Universo 

com o compromisso de ser o vento 

que o acaricia, os cabelos emaranha 

e balança as Anáguas-de-Vênus.


Soprar outras sementes de flores 

multicoloridas pela perpétua estrada,

sob o nosso Hemisfério Celestial Sul,

Deixar que na sua aura despreocupada 

a Via Láctea cumpra o destino de tudo 

entre nós o quê pode vir adiante a ser.


Prossigo como quem fecha em silêncio 

uma carta íntima com o selo de cera 

com a inicial do seu próprio nome: 

Para que não me tire mais da cabeça,

e não abrir brecha para que nos esqueça.

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