Ninguém se mata porque quer



Ninguém se mata 

porque quer,

e sim porque não 

encontra apoio,

sentido ou até mesmo 

saída ao redor,

Não é incomum

viver cercado por 

gente sem valor. 


Como eu só tenho 

dois ombros,

o quê posso ofertar 

e a minha poesia 

para quem precisar,

Posso provar 

que a poesia existe 

para quem se dispôr

a procurar dentro 

de si quando tudo faltar,

para contra qualquer 

corrente vir a nadar. 


Para quem quiser 

respirar e não deixar 

nenhuma pressão dragar,

Há muito o quê fazer 

e se necessário for incomodar.


(Porque o importante é não parar).


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Virada dos instantes

Uvaias