Tarumã-bori




O olhar, a palavra, o tom 

e até mesmo a respiração 

do desdém eu conheço,

Mas por sobrevivência 

escolhi fingir que não vejo,

porque nada irá fazer 

esquecer do que mereço. 


No meu peito plantei 

um paraíso edênico

que em setembro 

colho até Tarumã-bori, 

Daquilo o quê observo

de uns não carrego. 


O melhor comigo levo,

o quê quero e não quero,

sem deixar nada para trás,

o importante é caminhar 

com o melhor e em paz. 

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