Rio Araranguá




A algazarra das araras 

na memória do nome do rio

nem mesmo o tempo 

apagou como foi escrito.


Os tempos mudaram

e ainda insisto na recusa

pela última dança 

nas correntezas do destino: 


O quê falaram ou faltaram

está ali tudo o quê pode ser visto.


A ginga que levou continua 

a mesma de barco de pesca

que dança no rio ou no mar,

Por isso vou por onde desemboca, 

encontra e naquilo que toca 

e a esperança ninguém sufoca 

e tem a grandeza do Atlântico Sul:


(Carrego o quê há ora verde e ora azul

do Rio Araranguá do Extremo Sul).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Versos Intimistas em 140