Devagar





Devagar pela
minha rua
porque o meu
tornozelo
ainda me exige,
e não posso
mais ir longe.

Ah, ao menos
os verdes morros
me fazem tranquila!

Venho assim
sentindo os efeitos
da queda,
e da temperatura.

Ah, como essa
Humanidade
anda estúpida!

Dessa maneira
e todos os dias
venho nutrindo
a utopia de salvar
a mim mesma
e de quem da
salvação precisar.

É dos pássaros
que tenho a melodia
para musicar
e condensar a poesia.




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