Em Guarapuava
Você não entendeu
que sou poetisa,
- e vais me condenando por eu
Escrever poesia
Como presa algemada caminhando
Rumo ao Fortim
de Atalaia,
- escrevo versos perfumados
Por cevada
Agora estou
em Guarapuava,
- apreciando
as araucárias
Esperando que você volte atrás,
E juntos
nos envolvamos
Novamente como
uma primavera
Em plena florada...
Desconfio que você,
Assim como eu que não
Está entendendo nada,
Estou diante
do Rio Jordão
Espalhando versos
e perfumes
Para chamar
a tua atenção:
- quero de volta
a tua mão.
Nunca se esqueça
que o amor é uma
Primavera
que não passa;
Quando olhares
para a noite enluarada,
Lembrarás de cada verso que a nossa
História se fez inspirada.
Sob as bençãos de São Francisco e São João,
A Lagoa das Lágrimas refletirá
O nosso amor que permanece no coração.
O teu coração se voltará para
a tua poetisa
E baita mulher,
E baita mulher,
que você finge
em não querer.
Que o teu coração persiste em renegar,
E que no fundo te falta a coragem
Para lutar
- e se entregar.
Da tua mente não irei me apagar,
Porque a minha poesia mora nos
Teus poros e o teu corpo não se
Esquece de quanto
é bom me amar...
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