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Mostrando postagens de agosto, 2013

Sensual Escravidão

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Deste-me o teu coração, Completo e derramado Em secreta devoção Completamente livre. A sombra do teu amor Trazes-me com solenidade; A vitória de ser só tua Vivendo na imensidade. Concebido, desenhado e feito Contorno dos teus lábios lindos Com o carinho do meu beijo. Augurando  reencontrar-te No paraíso dos teus abraços, Tenho por tanto tempo segredado Receando fazê-lo desagradado. Desejado, concebido e perfeito, Imagino estes teus olhos lindos Olhando o meu lateral trejeito. Carrego por ti um interminável - desejo Uma sensual escravidão - reverbero Caí na tua sedução - sem receio Eu me entregarei de forma inefável, De um jeito leviano jamais visto, E sem nenhum retoque eu te quero...

Meus Planos

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Balneário Barra do Sul A partida nunca existiu, Em nós sempre um elo há, Nunca houve despedida, Comigo para sempre ficará O teu riso igual o [meu, - Verdadeiro Você não me esqueceu, E nem muito menos [eu. Te espero inteiro, No encaixe do nosso beijo, No laço dos nossos corpos Realizar todos os sonhos: - Santos e profanos Amar você está nos meus planos.

Gotejam

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Alcançada por ti Iluminada fiquei Só de me leres Com os teus raios Dóceis e solares: Sim, eu te beijei! Apaixonada por ti Enfeitiçada fiquei Só de me segurares No fundo do  teu olhar Mergulhei no oceano Do teu jeito de me amar. Iluminada por ti Não há como se deslumbrar Escrevo o meu poema Já que não há como conversar.  Falamos a mesma língua A atração é sobrenatural Sabemos o que queremos É além do intelectual Rejeitamos o banal Do nosso cardápio particular Colhemos no jardim dos beijos Guardamos os nossos desejos A hora certa acontecerá sensual.  Tomada por ti Seduzida fiquei Com os ouvidos  Só nos teus tons - brotaram os meus Semitonados, expressei. Gotejam licores de Musa Extasiada por nós Sussurro devagar Um versinho de Neruda Para você se aproximar...

Sublimes

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Não me distraio Do nosso jardim. Teço mil enredos, Sublimes, enfim. Não me culpo: O desejo brotou  Bem imponente Como um lírio. Talvez seja delírio Ou, apenas poesia.  Não me importo, Registro em letras Para que me leves, E nunca me deixes. Camponesa de alma, E também de corpo, Você é meu solo, E eu a tua segurança, Tenho a esperança - da semente do amor  Que não desiste De brotar sereno, E crescer contente. Não me distraio de nós, Jamais!... Semeio letras puras, Versos incandescentes Em busca dos beijos - intermitentes - Como um riacho em turbilhão A tomar conta das pedras Para amansar o teu coração.

Entregar-me

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A tua experiência vibrante, Como um beijo [ardente A tua personalidade excitante, Como um deserto [quente Fez de mim odalisca saliente... A tua poesia infindável [Fascinante, Oh, meu astro irretocável! [Exuberante, Fez o meu corpo inflamável! A tua audácia indecente, Fascina-me perdidamente, Ao sabor do desacato, Tenho por meu doce pedaço, Quero perder-me infinitamente, E tão intimamente entregar-me... Sou a tua paz imperturbável, A tua fonte amável, Sou a menina dos teus olhos, Escrita no profundo dos sonhos Indelevelmente inconfessáveis ... impenetráveis!

Canção

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Os teus olhos decifram [Intimamente, As aldeias que habitam [Simplesmente, Nas letras dos poemas [Essencialmente, E pertencentes a nós [Seguramente, Os teus olhos leem [Secretamente, Os versos do meu corpo Rimando [discretamente. Tão terna e discreta canção Deste-me uma infinita [emoção], De saber que moro  no teu coração. Não será difícil  a gente se rever, [Certamente, Não será difícil  a gente se tocar, [Sensualmente, Não será difícil  porque o desejo age Em nós [consensualmente]. Não precisamos sequer falar, O teu desejo é o [meu, Os nossos olhos sabem decifrar, Tudo o quê o amor já [leu, No beijo que sabe libertar-se, enfim. Não há nada impossível para [nós, O tempo um dia há  de ser albatroz, Que pousará num distante [cais, E juntos deixaremos tudo  para trás...

Encanto Cipriota

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  Créditos da foto: Europarlamento - @PE_Portugal Navegando nas tuas águas  (ilimitadas) Escrevendo o meu destino (infinito) Circundando a tua ilha (exuberante) Rodeando as 158 estrofes (gloriosas) Escutando o teu Hino... Ramo de oliveira No bico da pomba Também é poesia Sem se dar conta. Encontrando nas areias (paradisíacas) Os beijos das sereias - encantadoras - Escutando as tuas lendas (gregas) Nas tuas vozes (cipriotas) Eu acredito,  e confio No desejo de paz duradoura. Asa de poeta No bico do verso Rama poética Você é parte do Universo. Na tua gente escrita está A poesia e o (mistério) De cada Deus e sua musa O cordão (etéreo) Que faz o encanto cipriota Viver para ser eterno. Nas tuas ondas bravias Nas espumas brancas Desfeitas no (azul) Recebam as linhas Tecidas dos meus ventos Vindos do meu (Sul).

Abriu a porta...

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  Compartilhado no Twitter por @ PE_Portugal " Hungria? Não, Bruges na Bélgica.A Bélgica é um dos países fundadores da U.E. Créditos:Fabíola Maciel pic.twitter.com/yLvzDc6zvF " Desvende-me em teu olhar, Eis-me aqui para te contar: Nos teus olhos celestes Resolvi uma estrela buscar. Surpresa doce e íntima, Com o tom de revolução, Por ti vivo a sorrir..., Viraste a minha doce canção. Entregue-se ao meu tocar, Eis-me aqui para te amar: Os nossos corações solares Um dia hão de se reencontrar!... Talvez no alto da montanha, Ou na beira do mar; Talvez, talvez, talvez..., Quando a gente não planejar.  Agarre-se a nossa glória, De escrever entre os beijos A nossa história..., Indizivelmente nossa. Em salto e altura, Não haverá queda livre, Porque sinto-me tua; Contigo estou segura. Não vim parar à toa, Surpreendendo-te No céu de (Bruges), Em queda livre, Libertando-te, Pairando leve, Envolvendo-te Pa

Galé

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  Créditos da foto: @PE_Portugal Hungria? Não, Bruges na Bélgica. A Bélgica é um dos países fundadores da U.E. Créditos: Fabíola Maciel pic.twitter.com/fh2oJgF5vh Sei escrever essa saudade - sobrenatural - Bem aqui no peito De um jeito sem igual, Só por este beijo fatal. Sei remar entre os canais, Em busca de você não é, E nunca será demais... O amor vira arte: Literatura, Conquista, Cultura, E semeia com ternura.  Sei amar, e sei ser cais: De um novo ponto de partida, Para que tenhas fé na vida... O amor é um canteiro delicado De finas tulipas Que com jeito e trato, Cabe poesias floridas De uma poesia interminável Desta primavera incontestável. Sei também que o amor reforça a fé Fazendo de nós uma fortificação, Nos levando na mesma galé...

SEGREDAR

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No oceano do teu olhar, Libertária, Resolvi este verso buscar. No celeste do teu olhar, Envolvente, Alcancei algo de estelar. No infinito de nós dois, Onipotentes, Não existe 'o depois'...  Ainda bem que a poesia existe, Assim temos como sonhar... Nos tornamos ainda melhores, Cúmplices, Na medida em que amamos Muito mais e melhor...; Aprendemos todos os dias Com a arte de amar..., Infinitos em tudo, Não nos contentar... Ainda bem que a poesia existe, Assim eu posso ir devagar... A tua imensidão em secreto, Da despedida não dada, Do beijo ainda não 'provado', Do corpo não 'despido', A tua coragem embalada, No afã de um caminho, Do pecado não 'cometido', A tua convicção apaixonada, Por nossa poesia adocicada, Por nossa loucura primaveril, A tua bondade juvenil, A tua exatidão feita de retidão, A tua intensidade em devotar-me Da melhor maneira, e com fina arte. Ainda bem qu

A fio da espada

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  O tempo a fio da espada, A pena em prol da vida, O olhar e a tua coragem, A glória é feminina; O teu passo faz revolução. Carrega no peito um hino, Vivendo para a tua Nação, Luta por toda a gente, Nunca busca a consolação, Nasceu para servir sempre.  A existência é infinita, Sobrevivente e atemporal, E talvez indizível; Um mistério que tem nome - feminino - Ainda por mim desconhecido, Que soube sobreviver ao tempo, E se escondendo no meio dele: apresentou-se descoberto. O futuro ainda menino, Dorme nos braços do tempo, Aguardando o crescimento. O futuro como tudo, Aprende com o passado, Desgarrado dele, Se constrói com amor, - sobrenatural Com intenção renovada, Com todo o fragor do peito Para que a vida valha a pena. O futuro menino travesso, Não teme os marechais, Ele é filho das horas, Ele é filho do tempo, - avesso Aos que tentam comandar E roubar-nos toda a paz.

Inspiração Austríaca

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  Créditos da foto: Europarlamento - Compartilhado no Twitter @PE_Portugal Toco o céu com a mão Com tanta inspiração..., E tão puro contentamento Vou ao sabor do vento Em busca de alento... Alma forte como [ventania, Assim é a alma austríaca. Alma leve que rodopia..., Ao som da valsa é [alegria. Artesã da palavra poética, Filósofa do tempo poema, Amante de vida em expansão, Escrevendo a poesia própria, Cheia de paixão e sentimento. Alma forte tão [alpina, Assim é a alma austríaca, Alma doce que fascina..., De um acorde que [harmoniza. Sabe ser feliz ao seu jeito, Como poesia que [valsa Talvez não tão perfeito, Mas amor não faz [falta].

Não tenho pressa...

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Balneário Barra do Sul - Praia de Salinas Mergulhados um no olhar do outro, Não há pecado que nos detenha, Submergidos um no outro aos poucos, Não há dogma que nos contenha, Sabemos bem o que queremos: juntos somos fogo e a boa lenha... Não tenho pressa...  Tocando em meus poemas, Tu me sentes silenciosamente Na tua pele e ao teu lado; Fazendo-te renovado sempre O restante já faz parte do passado, Eu sei que sou o teu maior presente; Longe de ser um instante: Eu sei que sou o teu futuro certo  O restante já não mais te interessa Eu sei que sou o teu amor seguro. Não tenho pressa... Entretidos naquilo que dizem ser jogo, Não há intenção que não se realize; O melhor do jogo é violar as regras. Neste curso não há quem se delicie, - criamos o nosso próprio fetiche Sabemos bem para onde ir: juntos somos o altar e o rito...  Não tenho pressa...  Escrevendo o melhor conto, - em segredo Tu segues os meus versos - eró

O CÂNTICO DAS CASCATAS

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  Créditos da foto: @PE_Portugal Eisbach, Alemanha. Créditos:Harald Süpfle pic.twitter.com/RTUB7ZgEDn Os segredos bailam  - docemente - Nos ritmos das cascatas - harmoniosamente - As águas abrandam  - saborosamente - A sede simplesmente de uma forma espetacular. Adornando como um colar, - enfeitando lindamente Com uma beleza de balbuciar, As cascatas acariciam a terra, que se pôs a [celebrar... O cântico das cascatas Dum jeito tão especial..., A Natureza tão gloriosa dando graças ao celestial. O vento ao redor dos bosques Acabou virando brisa, E a carinhosa paz não acabou: virou uma portentosa poesia.

Trinta e Três Broquéis

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   Créditos da foto: Parlamento Europeu - Compartilhada no Twitter @PE_Portugal Liberdade em todas as letras Embarcada numa viagem, Gentileza de todas as rimas Encarada como miragem. Liberdade por todos os ares Escrevendo a tua história, Mergulhando nos teus mares Eternizando a tua memória. Livremente refazendo o céu  A poesia virou altar, Um soneto feito de mel Navegando de tanto rimar. A curiosidade é tanta Que é capaz de peregrinar, E de pôr os pés em terras, E por outros mares navegar. A liberdade é tão audaz, Exuberante e garrida, Despreocupada de rimas É capaz de fazer poesia, Vestida de trinta e três estrelas. A liberdade foi tão cheia de paz, Que largou as malas, Voou com as minhas letras, E aos passos de mil peregrinas Foi ao encontro daquilo que é capaz.

Bagunça no meu coração

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 Balneário Barra do Sul - Santa Catarina Não importa como acontece, Ele chega bem de  mansinho, De um jeito que te aquece; Não importa, ele acontece.  Essa liberdade que se solta, E que te prende, Cantarola de dia, E de noite suspira...; Ao poeta sempre inspira. Não importa, mas é assim, Ele vem de forma indescritível, Cheio de si, e sublime em mim; Não importa, mas é incrível. Essa prisão que não é prisão, E que te deixa livre, Só com o teu violão, Espera, crê e confia; Fazendo bagunça no meu coração.

Claríssima

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Claríssima luz de Nosso Senhor, Carinhosa Mãe do meu amor. Carrego-te com todo candor, Clariana oferenda assim eu sou. Jardineira da devoção, Cada vez que oro o ofício, Bate forte o meu coração, Numa clariana forte canção. Carrego-te com doce louvor, Carinhosa Filha do Senhor, Claríssima luz em esplendor, Clariana nasci, eu sou o que sou. Orando no paraíso terrestre, Persisto num mundo celeste, Não desisto, persisto e insisto Na oração eu encontro o sentido.  Caminhando pelo mundo sou peregrina, Nada me prende, tenho o Deus da vida.  Caminhando pelo mundo sigo infinita - semeando  A Palavra, a Verdade e a Vida.

Diferente

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Tenho lenço, documento E um jeito estranho de ser. Talvez você não entenda O porquê de eu gostar  Um tanto de você... Tenho uma canção, uma rota E a carta náutica  Até para decifrar: a rota que me leve   para viver e te reencontrar. Talvez eu não consiga chegar, - não me importa! Eu não vou sossegar jamais!... Porque talvez eu não transmita - segurança Através do meu jeito de calar  E de seguir em frente, Neste mundo descontente. Eu tenho um jeito de me expressar - diferente Talvez não me perceba assim, Eu falo diferente sim; De um jeito que jamais esquecerás de mim.

Amendoeira

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Tenho o balanço das amendoeiras (mãos extremamente macias), Tempo para escrever poesias (tenho muito o quê cultivar), Tempo para ventar versos..., (para espalhar o meu perfume) E no teu íntimo penetrar. Valsa em mim, não durma! Balançam as amendoeiras, Lá no meio da rua..., Assim sendo infinitamente - tua, Um acorde iluminado pela Lua Ciente de que és o Sol e regente, Das orquestras das orquídeas Dos afetos sem perfídias, Valsa em mim porque me toca Algo mui sublime que plantaste De tal forma que hoje rio à toa. Tenho tempo porque tenho, Tempo e o balanço  das amendoeiras, O que há em mim,  tem tempo para tudo; Tenho no pulso  O relógio do amor, Para mim, o amor não passa  E não muda - nunca!  Brisa tão mansa, Como a infância, Doce esperança, Mística cândida, Sublime poética De ser trigueira E madrugadeira Que balança Como uma amendoeira.  A minha extravagância Tão atemporal, A minha loucura Tão celestial, Nascem