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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Sorrir a toa

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A minh'alma jamais se deixa capturar - sou livre para amar, A minha'alma  nasceu livre, e por isso  sou  a tua poesia..., O amor da sua [vida]..., e isso ninguém  pode negar. A poesia escrita intensa é a dos loucos amores, Desenho com  todas as cores, pinto a sua pele  com a cor Que vier a me [inspirar]..., A minh'alma  tu bem enaltece, o perfume que ninguém esquece, Ele só você bem conhece, o rumo a se enveredar. A minh'alma não  cede nunca a oportunidade  de remar, A minh'alma é embarcação e emoção à beira mar...., O amor nela [reside]..., e ele ninguém  pode despejar. A poesia do mistério bailado, e que nunca será desvendado. É essa poesia  a te convidar para preencher  a tua vida toda. Para você amar  e ser [amado]..., e fazê-lo sempre sorrir a toa.

Dançar

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Dos teus olhos cheios de mar do amor que mora em nós dois, Temos um destino a cumprir a vida para viver sorrindo, O amor não vivido para cultivar. Verdade, céu, inferno e amar, no teu coração eu vou chegar. Demos as mãos, vamos seguir a vida não há de atentar..., O Universo irá sereno se abrir. Dos beijos que eu não lhe dei, eu vou em versos contar: - Meu delírio em noite de luar Berço esplêndido de amar, Riacho imenso e límpido; É este corpo feito para navegar. O amor virá para sempre ficar, ainda que mui menino, Tão lindo moreno e poeta do mar, és meu seguro e secreto refúgio, Doçura de (arrebatar), Espero que venhas em breve, Fazendo não só a dedicatória, Escrevendo o meu poema E me tirando para dançar.                                     Ao poeta do mar...

Impávido

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Devo-lhe imensamente tantas: os risos, os gozos e os prantos Tenho-lhe na minha alta conta: não me perdi na tua ausência Temos uma história para contar: - não sei no que vai dar O importante que venhas inteiro, e eu seja o teu amor derradeiro.  Augusta e profunda sintonia, - Aprendeste que és poesia! - Suprema glorificação que tua alma  - exibe - Amar-me em pensamento sublime. Canto-lhe o meu soneto enluarado: casto, sublime e apaixonado Tenho-lhe em letras proibidas escritas por todos os poetas, Temos todas as noites para virar: - revoadas para alçar O emocionante você já entendeu: és impávido e sempre serás meu.

Violeta pequenina

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Não paro de percorrer Com os meus olhos, Que não são mais meus, Sim, eles são tão teus. Não devo ir adiante Com o meu intento, Até ser alvorada, Por tua mão colhida, Não sei se sou a flor Mais bela ou preferida. Não paro de correr Com as minhas letras, Pois elas são as pernas, Que por ti dobrarão, Aqui elas por ti estão. Não sou mais a mesma, O poente dança em mim, As nuvens são de cetim, Eu sou violeta pequenina No teu imenso [jardim].

Porque

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Porque o teu silêncio não me permite - perguntar - Se todas às vezes que eu me inspirar - em você - Se sou livre para te [mencionar]. Porque a maior das liberdades será  - sempre - Se assim você permitir, eu tocar - em você - Mesmo sem você [pedir]... Porque a tua querência engolida também é a minha, Porque de tudo e tantas, surgi tão sua, Erótica, provocativa e [feminina]. Porque a tua ausência não dissipa  - reforça - Em cada minuto a sua presença - em mim - Se sou assim é porque sou [poesia].

Fervura

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Arte de Rosana Schmitt Não existem sobras, e nem instantes - o amor nasceu precioso Tão sublime que não ligo para nada; Rejeito qualquer colar de diamantes. Vi entre os cetins e plumas - a escolha talhada No calor do teu abraço, Não sei o quê é que eu faço: Se devo ir para a certeza das brumas. Bem persistem as dúvidas, e não poucas - o amor surgiu caloroso Na tua pele repleta de verão, capaz de encantar em qualquer estação. Te vi nas grandezas e nas larguras - o desejo pleno pulsando No andor dos meus passos, Eu descobri o mistério do caminho: -Você gosta e deseja o nosso ninho. Não devo confessar ainda os ledos - mistérios Dessa devoção e desse contentamento Por alguém que se faz de pequeno, Mas no profundo é imenso, gigante Devo a ti mil reverências ao tempo, Que se dedica a fazer girar o mundo Gostaria de falar tudo, mas não devo; Dos meus enleios e do recomeço, Do amor que é salto, poesia e altura, A tua escrita deix

Ele virá

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Eu não acredito em amores perdidos, e sim nos amores não encontrados..., O destino costuma pregar peças, eu quero te colocar sob meus cuidados. O amor nas letras poéticas do Sol que chegará calmamente..., No desabrochar do arrebol, eu desejo amar-te solenemente. Eu não acredito em amores passageiros, e sim no amor que rompe fronteiras..., O divino amor não passa, ele reúne dois e formam inteiros. O amor nas rimas eróticas do amar, que chegará deslizando..., Nas ondas da água do mar, eu estarei neste barco embarcando. O amor que não passa e nele crê, confia e espera. Ele virá sem dúvida, com uma infinita argúcia, devastador  e forte, Como as forças da Natureza, Eu sei que ele virá, com a profundidade dos oceanos, E com toda a sutileza que há de ser, e nenhuma câmera irá capturar... O amor virá arrebatador, - ele já está escrito O Universo está ciente, que o amor de verdade virá, O meu amor que não passa, e jamais

Eu escolhi

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Arte de Rosana Schmitt A sua pele me deslumbra, Ela tem a cor que tanto faz Falta na minha pele, A sua luz me 'domina'..., Ela tem o tom que fascina E me convida à luxúria... Eu escolhi por ela me render Sob sua 'guarda protetora'; Quero contar as estrelas Na tua companhia sedutora. A sua luz sublime na penumbra, Ela vem da tua alma (capaz) Intensa de manter-me nua..., Ao modo de me tirar as letras, No meu eu te declarar em poemas, E assim desenhar mil esquemas, No teu corpo com todas estrelas... Eu escolhi por ela me prender, Sob a tua égide me suspender, Quero as tuas alegrias realizar, E ser a tua cantiga de sonhar. Eu escolhi acima de tudo: Ser o teu forte sentimento E devastador como mar..., Que sabe ser oceano de amar.

Protegido

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Soltei os meus cabelos ao vento Iguais aos seus olhos castanhos, Contei os beijos tão [esperados]. Ambiciosa receberei um dia de ti Mais do que uma declamação: Uma rosa e uma [canção]... Espero que você tenha gostado De ter estado aos meios cuidados, Quero você sempre ao meu [lado]. Ainda terei você  de vez comigo, Deste mundo bem protegido... Pode ser até alucinação: Quero ser poema e a sua paixão. .

Feitiços

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Derrama em mim o teu beijo, Não quero nenhum perfume Que não o teu [cheiro]...; Dança em mim o teu ritmo. Não quero nenhum obstáculo, Que não seja as quatro paredes. Embevecida sempre dei pista: Quem arrisca jamais petisca! Ordene em mim a tua chama, Que o meu corpo segue a risca! Acende em nós o desejo Flana a carne que te inflama. Não quero ficar distante Do teu corpo no reencontro, A sede de beijos é lancinante, Devora-me ou eu te [como]!... Apaixone-se por meus caprichos Que não te deixo nunca jamais, A minha mente é um paraíso Repleta de sinfônicos feitiços.

Luar dos Apaixonados

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Fui buscar este luar Do manso acordo, Não tenho receio Da carícia [arrepiar, Vou buscar este lugar Irei atrás do meu colo, De todo o [desfrutar Em troca do encaixe, Te dou o meu conforto. Não há nada mais lindo, E sedoso para apreciar, Não há nada mais fino, E descomplicado..., Para degustar e nomear Do nosso jeito poético, Que seja feito de luar. Que a noite de hoje É nossa e dos poetas! Que o luar de hoje é teu, E o teu coração é [meu]! As inspirações doces, Estão nas ondas do mar, Já tenho você para vir, E me [acompanhar]... Que o luar de hoje É dos [namorados], Que o luar de sempre É dos apaixonados; Não me resta dúvida! As ilusões não existem, Elas são [cicatrizes], As inseguranças sumiram, Foram embora infelizes. Que a noite de hoje É feita de brisa..., Que o luar de hoje é meu E o meu coração é [teu]; Só tenho a maior certeza! As letras [emaranhadas], Na verdade são estrelas, As

Eu te aceito

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Eu preciso te contar Que no girar  das horas Não quero te (perder) Eu necessito  te reencontrar Sim, eu quero te ver!... Do instinto eu quero E vou me enlaçar Do destino eu desejo E quero te reencontrar Sim, eu quero te beijar!... Eu te aceito com tudo: - Tudo mesmo! Eu te aceito com tudo Àquilo que te falta!... Do divino eu quero E vou me encontrar Do despido eu desejo E quero contemplar Sim, eu quero  te amar!... Na América Latina sinto - ou melhor - Constato as falsas revoluções Porque longe do correto, E de todas as intenções, Percebo que  há um jogo  De ambições - inflamações; Para não libertar o povo, Para colaborar, infelizmente, Com as mais de  mil explorações. Eu te aceito com tudo: - Tudo mesmo! Eu te aceito com tudo Que te afaste  do mundo! Na América Latina vejo - prevejo - Antevejo o pior sinal Porque se ninguém pensar Um caminho correto, Querer fazer o quê quer, Escrevendo a própria s

Derradeira

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Essas saudades nascem  Sempre com causa..., Você é a origem -  a foz, Quando te leio: - O mundo para Fico nua e descalça, Com o coração em pausa. Essas tuas atitudes escrevem Sempre com a alma..., Você é fascínio - desígnio, Quando te aguardo: - Você vem Fico presa e solta Do perfume que precede - envolta Desta marca que de ti procede.   Por causa dos teus olhos - lindos, Feito de preciosos brilhantes - e raros, Esses desejos têm origem De cada um dos meus sonhos. Regados por teus  versos, Deixe-me abrir a porta, Receba-me nos teus braços, Beija-me com os teu beijos - os melhores que tiveres - Quero fazer todos os 'deveres'. Entrega-me os secretos - e indiscretos devaneios  Que as tuas mãos abusem Dos meus caminhos...; Você não está sozinho, A recíproca é verdadeira, De todas as mulheres Quero ser a derradeira...!

Nenhum bocado

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Para te dar boas [mostras  dos meus doces desejos, ao cio do dobrar das horas. Eu irei arrepiar meus pêlos, na hora de se prender firme nos meus longos [cabelos. Só para o teu [prazer, do jeito que você quiser, serei tua obediente mulher. Eu irei dobrar o gozo, de todo o contentamento ao teu comando e [sonho. Para te dar bem [dado] dos meus saborosos doces, Não te fartarás nenhum bocado. Só para você ter noção: a tua pele me encanta, ela me dá [inspiração]. Para te dar não por satisfeito: - Eu vou te pegar de jeito E farei você cair em tentação.

Flor de Liz

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A chuva regou antes do poeta, E assim chegou junto com o vento, A terra em gentil agradecimento: - Fez brotar a flor de liz A flor se abriu antes da poesia, Em sinal de reverência à vida Deu a luz e o tom da alegria...! A terra em sinal de amor, Deu o seu toque em devoção, A chuva fez a sua dança..., Envolvendo os grãos de terra, Que extasiados de emoção, Se abriram pelo envolvimento, E sem nenhuma precaução, Se entregaram ao sentimento. O poeta passou e não se foi, E assim que chegou - iluminou! A terra com essa luz estremeceu: - De um jeito especial e feliz A flor da poesia se balançou Em suave e animada coreografia, Porque no final tudo acaba em poesia.

Faceiro

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Estou tecendo [seriamente: - Um plano de entrega Para entrar no teu coração..., E não mais sair da tua [mente]; Estou com uma vontade terna, Que é fome  de 'loba- quimera'. Com inversão ou sem, Quero você inteiro, Do jeito que você vem, Quero você [faceiro]. Estou desenhando [preliminarmente: - Uma rota de sensualidade Para romper com  a castidade..., E não mais aderir  aos protocolos;  Estou com uma vontade imensa De fazer parte  dos teus [sonhos]. Com santificada carícia, Quero você bem Do jeito da malícia, Que desliza [urgente]. Estou costurando  no silêncio das horas: - Para que tu venhas sem demoras Rompendo auroras  e poentes, Trazendo estrelas [para mim], Teus meneios serão presentes, Um florescimento  em meu jardim.

Recanto Íntimo

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Na poesia nada é pecado, A fantasia ela se permite, E transforma a distância No paraíso encantado..., Na poesia não há limite; A alegria vem pela noite, E madruga bem cedinho No teu sublime sorriso... A tua pele é um convite..! Na poesia que vem de mim, A sinfonia ela se permite, E transforma os versos No mais lindo convite..., Na poesia que se permite, À espera do teu abraço, E também pelo teu beijo No meu aurirosado regaço... A tua boca é um fetiche...! Na poesia que vem com o tempo A carícia ela reverencia, E movimenta orante o mundo, No mais perfumado intento..., Na poesia que gira tudo, À espera da vinda do astro, E convém pela recompensa No meu recanto íntimo... A tua cor é da cor de Afrodite...! No teu parto cheio de luz, À beira da água doce, Com as rimas de mar, Com o teu cheiro de mato, És um manso regato; O teu oceano é de amar, És poeta da cor corada: - A tua poesia me trouxe. E fez d

Sou poesia

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Arte de Rosana Schmitt  Não sou feita de tíbias palavras Sim, sou feita de poesias plenas, Não sou feita de tristes amarras. Eu sou poesia que fica, Sou a perfeita indecência, Eu sou a própria malícia. Sou feita do teu doce sorriso Não, sou a tua fina safra.., Sou feita do teu verso despido. Eu sou a mulher feita de poemas, Eu sou a tal cheia de sol..., Eu sou toda coberta de estrelas. Não invado, sou poesia O meu verso é de ferro, E o meu corpo é de fogo. Eu sou a menina fingida, Eu sou a mesma [mulher], Eu sou alguém que te quer. A minha ambição é discreta, Não desafio, porque sou lira;  Escrevo para uma paixão secreta. Porque eu amo, sou poesia. Porque tenho sede, sou poesia Porque eu te espero, sou poesia. Não vou além, porque sou poesia... Porque como toda a poesia: sou poesia.

Da minha janela

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Da minha janela eu fiquei Em busca daquelas histórias Que só eu sei contar, Fui em busca do luar... Eu fiquei assim a te esperar, De olho na janela para te ver, Do jeitinho que irás pousar; No soneto madrigal irei festejar De bruços irei escrever: Para o poeta se deleitar. No céu flutuando eu subi Em busca da luz da lua Que provoca o delirar, Fui em busca de você, Eu estou a premeditar, De olho na tua despreocupação, Do teu trigueiro versejar, No meu abraço a te abraçar, De boa e sensual coreografia Estou aqui para te provocar... Do céu avistado o luar Em busca do teu beijo, Que chegou para excitar, Fui em busca do segredo, Do teu lindo versejar Que bem parece (rede) De pescador lançada no mar; Aqui estou subindo pelas paredes, Pronta para a gente namorar.

Plenitude

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Eu anuncio em cio sem nenhum revés: - Eu te pertenço Eu te espero sem frio, sou o teu desafio; A tua noite de verão em qualquer estação.  Porque eu peco sem [cessar, vivo a nos [imaginar... Em aromas de cio sem nenhum tabu: - Eu me entrego Eu te fantasio, No sensual silêncio, no teu corpo abrigo; A proteção do destino em completa sedução. Porque sem dizer vivo e [peco , eu venero o teu [sexo... Em sonetos de cio sem encorajar-me: - derreto-me quieta No silêncio de moça com toda a virtude, Da sabedoria da espera por tua gentil solicitude, Para ser tua em plenitude.

Esgueirando

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Rendida de paixão pelo brilho da sua pele, Ardente de loucura pelo teu ar trigueiro, Gemi de mansinho por amor ao teu peito. Estremeci de devaneio pela tua fome incontida, Estou à espera da tua jura pelo convite secreto, Para juntos passearmos pelos jardins sensuais, Submissa abrir os meus - mais secretos - E floridos portais de gemidos, declamados aos teus ouvidos. Resguardada de mim mesma pelo brilho que carrego, Aguardando a poesia que chega pelo raiar da madrugada, Gentilmente a moça enamorada por dar valor aos teus afetos, Espera do eleito a declaração pela perene vontade apaixonada, Estrelando no teu corpo maior pelo meu continente esgueirando bem mansamente todo o prazer...

Até você voltar...

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Os meus poemas sempre repletos, - e incorretos Não menos poemas e tão secretos, - inteiros Sempre tão cheios de solidão, de mares, de lugares e de paixão, São na totalidade uma declaração de uma pomba que pousou na tua mão. Eu tive que cantar, contar e escrever, Os meus poemas se espalham por aí, e eu bem aqui nesta tarde com luar - mais uma vez - ao encontro do sol beijando o mar. Os meus dias vivem a te esperar, Eu sou a tal orquídea a se 'abrir', é deste jeito vivo a perfumar..., - todos os dias - Até você voltar (para mim).