Eu te aceito




Eu preciso te contar
Que no girar 
das horas
Não quero te (perder)
Eu necessito 
te reencontrar
Sim, eu quero te ver!...

Do instinto eu quero
E vou me enlaçar
Do destino eu desejo
E quero te reencontrar
Sim, eu quero
te beijar!...

Eu te aceito com tudo:
- Tudo mesmo!
Eu te aceito com tudo
Àquilo que te falta!...

Do divino eu quero
E vou me encontrar
Do despido eu desejo
E quero contemplar
Sim, eu quero 
te amar!...

Na América Latina sinto
- ou melhor -
Constato as falsas revoluções
Porque longe
do correto,
E de todas as intenções,
Percebo que 
há um jogo 
De ambições - inflamações;
Para não libertar
o povo,
Para colaborar, infelizmente,
Com as mais de  mil explorações.
Eu te aceito com tudo:
- Tudo mesmo!
Eu te aceito com tudo
Que te afaste 
do mundo!

Na América Latina vejo
- prevejo -
Antevejo o pior sinal
Porque se ninguém pensar
Um caminho correto,
Querer fazer o quê quer,
Escrevendo a própria sentença,
Caíremos na maior decadência,
É só questão de usar 
a cabeça
Para não termos 
um triste final.

Quem não sabe obedecer a Lei:
É igual ao guerrilheiro escavando
- a própria cova -
Comigo a hipocrisia da desordem
- não cola -
Quero a liberdade carinhosa e ordeira,
Que me permita caminhar em paz,
E viajar contigo por toda a Pátria Grande
Experimentando
as estradas latinoamericanas
Que serão as estradas das nossas 
almas ciganas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio

Carícias Plenas