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Mostrando postagens de setembro, 2013

Extasiantes...

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(...) Deitada nas macias dunas, - e verdejantes Tocada no fundo d'alma - tilintante Embalada pela lira poética, - em tons extasiantes Sigo observando os teu passos Talvez tu não tenha percebido Que a manhã chegou, Cheguei sem fazer ruído Tocando com carinho, Sou o sonho adormecido Que tranquilamente acordou, O amor que não se apagou Por obra da noite e da aurora; Personifiquei o sonho de outrora. Doando passagem para o teu sonho: Tornei-me realidade. Eu te amo em castidade, Pertenço ao desenho mais pleno Ao sabor da liberdade. Nada revolve mais a lembrança, Pois, tu me fortaleces. Cultivada no aroma da esperança, Pois, tu me renovas, Porque quem espera sempre alcança, Como ninguém tu me perfumas, Embalada pela oração de uma criança. A masmorra ainda nos separa, Sofro como Marília também sofreu, Chorando na beira do mar, Contando as conchas para distrair A falta que tanto faz Dirceu. Ainda tu reclina-t

Escolhemos

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Persiste o rastro deste amor sofrido, A tua voz pairando  na memória Sempre me tranquiliza; Mesmo no meio da noite surgida, Ela vem me cobrir de todo  o (frio). A lembrança das horas  é o destino A reavivar o tempo que  nos amamos; A minha fé sempre  me reanima, A ternura redesenha o novo caminho. O brilho trêmulo das estrelas sinalizam, Para que tu nunca emudeças de mim, Que ainda há o vestígios desse amor Fulgurante, cálido  e perfumado; Como o aroma das rosas  que plantamos, Neste nosso canteiro cultivado por anos. A intensidade deste  beijo jerez, A bondade que  me conquistou, A carícia que você me fez, A tua loucura você  me entregou. O infinito sempre   nos consola, Somos artesãos da nossa vida, Médicos especialistas  para curar Toda e qualquer indiferença; Escolhemos nos (amar)... Tece quem se entrega, Cura todo aquele que ama, O amor cura com o tempo, Quem ama não engana, E jamais se engana; O amor é puro Poem

Olhos

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Ah! Se eu pudesse apressar Os ponteiros do meu relógio - Só para te abraçar! - Ah! Se eu pudesse correr, Junto com o tempo Para nunca mais te perder. Ah! Se eu pudesse revelar A cor dos teus lindos olhos, E por eles me declarar... Ah! Se eu pudesse  me aproximar, Para recuperar o tempo perdido, - E resgatar o tempo de amar! - Os teus olhos são tão lindos..., Eu não vou contar  como eles são, Só sei que por eles,  entreguei tudo; Entreguei a minha vida  e o coração. Os teus lindos  olhos tão íntimos, Tão castos e repletos de cores,  Por eles morro  sempre de amores; Com direito a todos os mimos. Ah! No pestanejar  e no brilhar, Os teus olhos  me tocam inteira; Como plumas a me acariciar... Ah! Não conto  o que sou capaz De fazer por estes olhos; Sim, darei a volta ao mundo, E por eles sou capaz  de ir atrás.

Momento

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O verde dos teus olhos esparramados No balanço das ondas do balneário, O Sol brinda o amanhecer enternecido No limite do amor ainda desconhecido; O amor flechou, e fez dois apaixonados. O teu lugar ao meu lado está reservado Na rede para ver o tempo passar... Há um amor para nos entreter, E uma doçura para compartilhar. O mar escreveu o nosso destino, Traçou a poesia nas areias, Porque com arte escrevo o que sinto; Semeio flores no nosso caminho. Porque a arte explica tudo: o amor, a saudades e o afastamento Para viver de dor e de alento; E de puro entendimento de não tê-lo aqui, Bem junto de mim neste momento.

Perdão

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Perdoa-me por aquilo que não tem perdão, Eu fui embora, e levei comigo o seu coração. Perdoa-me pelas noites que não te iluminei, E sobretudo não te aconcheguei... Perdoa-me por tudo que abandonei, Sim, eu fui embora,  eu te deixei... Perdoa-me ao girar  da tranca, Dei as costas para  a tua esperança. Perdoa-me porque  a pena eu paguei, Por tudo que construí, e larguei... Perdoa-me por  ter te deixado Solitário, Não quis ter te abandonado No poemário, E muito menos  te humilhado Por ter desconfiado  de ti; Perdoa-me por  te amar mais Do que a mim mesma. Perdoa-me porque não fiz a tempo, De ter entregue  o meu sentimento. Orgulho-me ter o meu ego pisoteado, Para transformá-lo em estrela no éter Deste amor infinito - e implacável; Entrego ao mundo  o que eu já devia Ter tornado teu,  e te revelado... Perdoa-me pelo desespero, Porque você não sai da minh'alma, E não sai da minha retina; Continuo por ti seduzida.

Intensa

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Na vastidão do mundo, Tu me observas infinita, Não perdes nada de mim, Nem quando sofisma, De mim tudo encontras, Sempre no canto do olhar, Vive do tempo e sem contas, Porque ficaste perdido, No imenso espaço de amar, Vamos aprendendo nos namorar, E nos invadir em paz Como duas gaivotas que se namoram. Tenho no teu corpo, o mistério, A expressão mais paradísiaca, A vitória do impróvável, E a glória de toda poesia Que quero desvendar inteira. Estendo o meu corpo no teu, A concretude mais intensa, A glória da certeza, E a vitória memoriável Se fará perfeita - entenda. No infinito escrito, A eternidade vai se escrevendo, Com caneta tinteiro, e néctar Dos frutos e das flores, Pela primavera eu morro de amores.

Onde

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Onde o meu coração  te plantou? Entremeado entre as minhas preces. Levando a minha fé - contigo Tu sempre me mereces. Tudo de ti em mim Brota e floresces, Nada de ti em mim ...Envelheces. Onde o meu coração  irá me levar? Ventando sempre para o teu lado. Escolhi você para ser o meu amado, De estrelas irisado. Tudo de ti em mim É celebração, A distância sempre É expiação!... Não me poupe de ti, Do teu olhar, Do seu siso, Do teu afagar, Do seu sorriso... Longe de você tenho perdido  - tudo - E até muito mais: o meu juízo.

Os desfrutes

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Os símbolos estão na tua mente, Só você para identificá-los... Os caminhos que tu podes fazer, Só você para trilhá-los. As fantasias latentes - quentes Tocam os nossos acordes plangentes, Os ritmos e nossas vibrações Fazem mil constelações  de tentações. Os desejos ainda estão engolidos, Basta olhar nos teus olhos abandonados. Os balbucios indizíveis intermitentes Do meu nome nos teus lábios apaixonados. Não é invenção, não é convenção, É curiosidade e envolvimento; Existem o elã e a admiração Nasceu em nós a ambição  - o sentimento. Os desfrutes que estão porvir, Todos só a poesia que há em mim pode reger; E a minha carícia amorosa pode garantir. Os amantes ainda estão  a embalar, Não há mais como esconder, E nem por muito tempo enganar. Os poetas nunca irão parar de escrever, O quanto haveremos de nos amar, Além de nos compreender  - constelar.

Trilhar

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Dei-me a liberdade de agarrar Nas asas da borboleta, e ir voar. Eu mereço ser feliz contigo, E um novo caminho trilhar... Não vejo o dia De voltar a sentir a alegria, Não vejo a hora De cheirar a rosa, Não vejo os segundos, De aproximar hemisférios e mundos, Não vejo os minutos De nos reaproximar resolutos, De que seremos felizes juntos. Dei-me a suavidade de pairar Nas sombras das tuas noites, e brilhar Repleta e incrivelmente estelar; Arrisquei-me no abismo do sacrifício Do teu amor desperdiçar. Eu tenho que insistir e acreditar, Que o amor é grande, e que não vai terminar. Mesmo que adversamente estamos distantes, Crer que o pesadelo um dia irá acabar...

Chegada

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Arte de Rosana Schmitt Refinado espetáculo  policromático, No meu céu  de Balneário, Chegada é a hora  de amar, Rama perfumada  no bico da pomba, Alfazema angelical  cultivada, Pelas mãos das falanges  c elestes, Destino escrito  pela Literatura, Um mistério ocultado  pela Ditadura, Carregado no seu  olhar cor de ônix, E por estas mãos  que salvaram vidas, Um poema misterioso  nos passos, De um homem tão  fino e tão delicado, Que de mim arrancou  os ais semitonados, Conheci por tuas mãos  a dimensão do [amor, Tive de fazer-nos  distanciados e escrever, Um poemário intimista,  um rosário devocional Que fez muitos apaixonados  de forma sobrenatural, Mas na verdade este era o  meu poemário de [dor, A dor de não tê-lo ao meu lado,  a dor de ter me distanciado. Não pude agir diferente,  foi melhor para nós dois. A vida está se abrindo  para nós, acredito O tempo passou,  e desfez o algoz, confio. Trouxe o milagre, semeou 

Os meus dias

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Os meus dias nunca deixaram De serem todos para ti devotados, E só para ti preparados De forma espetacular, Eu tenho uma esperança Para muitos sublime, Eu hei de fazê-lo voltar No tempo e para mim, Não houve o fim, nasci para ti, E tu nasceste para mim. Os meus dias não foram fáceis, De segundo em segundo, Morri a cada fração um pouco, De ciúmes e de desgosto, Quero que tudo isso fique para trás. Os meus versos repletos de romance, De alguém que lhe pede uma chance, Para a gente reviver o nosso amor Afastado, aprisionado e segredado, Por esta vida teve de se fazer calado.

NAÇÃO

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  Créditos da foto: Europarlamento - @PE_Portugal Estou cercada por você, Sob o teu jugo doce, Estou por ti dominada, Porque as tuas curvas, Feitas de montanhas, Repletas de histórias, De revoluções e glórias, Não esmoreceu, sempre lutou; Até o veludo entrou em revolução Para cumprir o destino, e fazer de ti República Eslovaca uma NAÇÃO!

Nosso Amor

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Tilintando estão as estrelas, Desenrolando o pergaminho, Trinando estão os canários, Festejando o cumprimento, Da liberdade tão esperada, Tudo é questão de tempo. Nunca deixei de lhe pertencer, Repletei-me só da nossa história, Porque sei que vale a pena esperar, Vale a pena a vida viver para nos ter. Haverá tempo para rir o riso, Gozar o gozo um do outro, Contemplar as juras horas a fio, Rever juntos as inúmeras juras, Repletarnos de todas as ternuras. Nunca lhe deixei, eu vivo só de espera, Nutrindo-me deste amor triste, Infelizmente (distante), Escrevendo versos como uma amante. Como dizia a minha Avó: '- O coração é terra de ninguém...'. Por isso, nunca lhe recriminei; E sempre dei força para os outros Amarem intensamente o seu bem. Então, tive que optar por ciúmes, E por inúmeros motivos houve o afastamento, Para lhe dar a oportunidade e liberdade, Para seres livre e te libertares para escrever A nossa his

Teia

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A delicadeza das horas, E o vai-vem dos oceanos. A repletude dos perfumes, E o abandono das madrugadas. Assim nos completamos, Nos compreendemos, nos amamos Ao ponto de nos perdermos em nós; A vida se fez como uma foz. Lira da loucura santa, Coisa de quem ama, Só compreende, e se entrega, Ao teu jeito viril, Que semeou amor na Terra. Sempre eu nos preciso, Bendiga o nosso desejo, Surgiu mesmo sem beijo Apenas no teu olhar  O cancioneiro se fez nascido. Ter mais amor que o amor, Ambição dos poetas e dos amantes, Em versos borbulhantes Para que nada se perca,  E no poemário tudo se cometa. A minha poesia faz a teia, Faço graça ao teu olhar, Despeço-me ansiosa: Carregando uma vontade ímpar Que incendeia, e que não vai passar.

Boa desfaçatez

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Arte de Rosana Schmitt  Riscando o Universo, Revelando o infinito, Dançando e seguindo, Soletrando o soneto Ao pé do teu ouvido. Escutando o coração Batendo de excitação, Escrevendo sou emoção Nascida de um segredo, Desobediente e sem medo, Assumi: o teu amor  cigano. Afinando o teu arbítrio ao meu, Divinamente se cumpre a profecia, Feliz e ardente alegria (de ser tua), Vestida de estrelas ou (de Lua), Todinha em sentimento, ... Letra de revolução e ventania! Sim, eu te tento - e te atento, Doce é o meu exibir Como a Lua dança para o Sol; O teu silêncio me brinda, Conheço o teu olhar de contentamento. Sou convencida, e muito atrevida, Abusada ao extremo..., - curvilínea Assim te experimento: Noite e dia reverencio essa delícia De ser tua sempre e aos poucos; Ao sabor do destino e da vida. Não vejo motivos para correr, Não vejo motivos para não tentar, Não vejo motivos para não te amar, Não vejo motivos para não

Só faz bem

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Ninguém me avisou Eu mesma escutei A onda quebrando No meio da noite Era você chegando Na beira da praia O mar cantando Em tom de felicidade O teu barco atracando Em terra bem firme De amor sem limite. O vento cantante Em volta de nós A Lua brilhava Passou um cometa Em toccata e fuga O amor é maior Que ele nos contagie Nos proteja do Mal Trazendo mais amor E nos aqueça com o Bem Invada o planeta, e ensine: Que fazer amor só faz bem.