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Mostrando postagens de março, 2014

Presença Permanente

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Arte de Rosana Schmitt  A minha presença é permanente na tua lembrança e na retina, A alma jamais irá se aquietar na tua memória e na rotina...; A minha pertença é iminente na tua vida e na história, A inspiração que vem de mim na tua caminhada é perpétua, A verdade é que tua alma ama a minha: sofrendo, muda e quieta. A rima que nasce e cresce da ginga amada, sentida, adorada e 'revivida', É poesia que nasce de um amor deixado para trás e dos dias de Sol, Que para você não estou redimida.  A ginga que dança e sacode-me apaixonada e fervente: virou poesia É beijo que toca as constelações comovendo todas as emoções, Que não me deixam esquecida. A minha poesia mora em você relembrada em cada gota de prazer, É sede que jamais irá [acabar]; promessa que não te deixa esquecer: - Que sou o amor da tua vida!...

Ao teu lado

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Eu tenho explicação para tudo, E também o maior amor do mundo. O teu sorriso esboçado denuncia, Que mora em mim a tua alegria. Eu tenho a solução para tudo, Vestida de letras e de poemas. O teu abraço me procura, Falta na tua vida a minha ternura. Eu sou a tua vida, o teu mundo, A fera dentre as feras: a mais bela. O teu traço sempre relembra, Faz de mim eterna: a tua prenda. Eu sou o tempo que não passou, Talvez a mulher que você mais amou. O tempo evidencia a insatisfação Por não ter-me ao teu lado, Passaram-se os anos e o fogo da paixão Só aumenta de forma incontestável; Porque me desejas eternamente perto Com o meu corpo ao teu colado.

Resistência

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  Indomável é o mar de resistência, Verdadeiro reencontro da alma, Incrível é a luz da [lembrança]..., Relembro, respiro e me emociono; Exilo o teu nome dos meus versos, Assim assumo que sinto a tua falta. Memorável é a nossa história, Sublime convivência em paz, Perpétua é a minha [presença]..., Relembra, respira e se emociona; Sente a minha ausência poética, Assim convive com a tua dialética. Amando-me intensamente calado, Sofrendo todas as dores do [mundo, Sou a flor que falta no teu canteiro, Doendo lateja o teu [corpo, Respirando a minha poesia, Preenchendo o vazio das tuas horas, Procurando-me até em desculpas Só para eu não caber dentro do teu peito.

Nada

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Nada neste mundo tirará o meu direito de ser poeta, Nenhum infortúnio roubará o teu direito de ver inteira: - A poesia inabalável. Nada neste lugar julgará o nosso direito e leveza de ser - unidos - Pela poesia [inabalável; Porque nada nos desamparará do nosso dever romântico, Que mesmo sem escrever a inspiração não deixa abandonar, O amor valente e [imensurável]. Os nossos olhares não se perderão, Os dois estão presos pelo coração. As nossas bocas sempre irão arder: Os beijos jamais irão [esquecer].  Os nossos corpos não se desgrudarão, Os dois jamais apagarão. Os carinhos que ninguém há de negar, As vontades jamais hão de [passar]. No fundo, sei que não se sente seguro, porque confiava estando ao meu lado Um protegia o outro do desdouro: de todos, de tudo e do mundo. No profundo de ti não sossegas, sente muito a minha falta..., Porque não sente sequer o teu sonho velado com amor e toda a calma, Sei também que e

ENIGMA

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Feito ave rara a me procurar no final deste  verão percebi: o quão próximo  está o final dessa nossa íntima espera. Tenho tanto  a te confessar no início deste  lindo outono: que nunca deixei  de pensar   no futuro  do nosso encontro. Ledos toques e cetins enredos no bater dos sutis peitos..., Não há nenhum (engano) desta preferência   e plano. Viris sinais e doces enleios na crença que  me faz bela, Na espera que  me faz tua, no estímulo que me inspira. Porque você tem (nome), para mim és o meu enigma; Dotado de especial talento e da inesquecível promessa De ouvir até  o teu silêncio. Sou a polaridade  que mexe   contigo  e te 'emociona'..., És a imensidade que desconcerta; Tu és alma livre  que me cativa fazendo de mim coração em prece. Sou o poema a ser lido por ti bem no remanso   da noite,  corra... Não me perca nenhum segundo, te apresse  e me 'desconcerte'.

Outono

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  Balneário Barra do Sul - Antonio Roberto de Borba Olhaste para trás e percebeste que eu fui a primavera em tua vida, Lembraste que nunca deixei-te, mas sempre fui a favorita; Olhaste para frente sem me ver, as tuas mãos nada podem,  e sequer um pouco tocar-me. Relembraste que és verão, e sentiu vontade de resgatar-me: a primavera que não passa Reclamaste no peito o amor que nunca mais recebeste, Relembraste  que sou flor digna de poesia, canção e louvor; e ainda sente falta de embalar-me. Estende os braços nas Alturas, - sem a minha presença - Mil inquietações viram loucuras, - sem a minha foz - A tua boca reclama as securas, os teus lábios criam rachaduras, Permaneço forte dentro de ti, os meus ledos são teus segredos, Sou o tempo rugindo no peito, o amor vadio e imperfeito, A primavera com todas as cores trazendo novos tons ao outono, O triunfo de um amor inteiro.

Bendito

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Bendigo os momentos de imensidade perdidos nas vielas da intensidade, entretidos nos mais tórridos momentos varridos por nossos afastamentos; Embora, o tempo é incapaz de afastar o amor fixado como flecha no peito, Demasiado é o amor que não tem jeito vivendo no estreito [silêncio..., Amor demais é assim mesmo: - Não existe amor perfeito Bendito é o meu direito de te amar!... Nos meus versos de tanta adoração, Vou aquietando a alma em chamas Nos passos dados pelo [coração]. Nas minhas doces e gentis canções Vou flutuando em glorificação Nas intensas formas das emoções. Nos meus pensamentos de amor Vou escrevendo a memória O s meus poemas virarão história. Virando a página, seguindo em frente  abrindo o caminho para a felicidade: - Abri as asas da liberdade em voo solo rimando por toda a [eternidade], Tenho flores nos braços, companhias boas dos poetas e os meus versos de saudades.

Fronteiras

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Arte de Rosana Schmitt Para romper fronteiras valentes: se fazem necessários e precisos inevitáveis beijos quentes..., Fecha a porta delicadamente, são com as quatro paredes  é que fazemos  o paraíso..., Se não estás preparado: - É melhor que não me leia!... Para possuir veredas tranquilas: se fazem necessários mistérios, e imprescindíveis corpos ferventes; Ama o amor imensamente, são com todos estes beijos que aumentamos os desejos, Se não podes assumir: - É melhor que só me leia!... Porque me lendo aumentarás: a sua loucura por mim, o seu desejo e a paixão; Certamente, amarás a mim mais do que se pode imaginar, Amando-me ao ponto de me ter, Tendo a segurança que jamais - Irei de esquecer Por causa deste amor não irás jamais por outra se interessar, O amor aconteceu sem a gente imensamente perceber!...

A lembrança

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A lembrança chegou com a chuvarada, Abraçada ao oceano, com a maré mexida, com a areia molhada, e com a alma lavada. A tempestade bradou, com os raios de metais, Resoluta e decidida, que não volta atrás, que não pensa em você, e que não te quer mais. A lembrança surgiu com os mil perfumes, Acobertada pelas nuvens, com o mistério da fé, com um grande plano, e derrubando totens. A liberdade poética com as suas asas, Certa das tuas cismas, que ignora detalhes, que determina caminhos e que aceita as tuas sinas. A temperança não me deixa com os seus perfumes, Ainda destes versos morrerás com todos os ciúmes, Sentindo os lamentos, Com o teu peito em mil rebentos.

À beira mar

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Balneário Barra do Sul - Antônio Roberto de Borba Fostes além do imaginário oculto na noite escura, Varri todas as brumas, escrevi o nosso rimário nas flutuantes espumas. Persiste em mim pleno, revelado e prateado; Casto como a sonata tocando-me nas cordas  d'alma livre e apaixonada. Viestes além do meu querer escrito nas estrelas, Gentil como o luar beijando-me à beira mar, bem no meio do anoitecer. Porque este versejar dança nos braços da abolição, Sorri para Castro Alves, gaba-se de ser constelação a ocupar inteiro o teu coração.

Bandolim

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Não me basta ficar só olhando, Necessito tocar o corpo alheio, Sem nenhum 'tipo de freio'... Não me basta ficar te esperando, Preciso tocar o teu coração, Com toda a minha emoção. Não me basta ficar te enganando, Desejo revelar que sempre te amei, Todo o amor do mundo eu guardei. Dançam os corais nos oceanos, - O mundo dá voltas Colocaste-me dentro de ti, Porque na verdade eu jamais saí. Cantam os pássaros nos montes, - O relógio dá voltas Coloquei-te dentro de mim, Porque na verdade és meu bandolim.

Para sempre

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Arte de Rosana Schmitt Posso olhar pelo buraco Da fechadura  do tempo, Posso ouvir  pelo recado Da ternura misteriosa, Deixaste-me garrida Do amor pelo amor, E por todo o amor pio; Devotado sempre à ti: Sofri, chorei e resisti. Transformei  a ausência  - tua - Na mais fina vestimenta Poesia intimista perfeita, Para ser flecha no peito, Com versos luxuriosos, Cheios do meu veneno Doce, delicado  e sublime, Para um peito impávido - forte - Para que flecheiro acerte, E nunca mais  ele cicatrize. Posso amar muito além Do destino  e da espera, Posso romper algemas De tudo o quê  te prende, Deixaste-me em privação Do amor fervente, Da paixão pela paixão, E por toda a paixão terna; Eternizada na íris  da mente: Você me amará  para sempre.

Resquícios

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Dos resquícios de amor Em nós permaneceram Os deliciosos indícios, Das loucuras em flor Em nós fixaram Os previstos inícios, Dos maliciosos beijos Em nós sempre [pairam..., As memórias sem medos. Do teu abraçar em festa, Eu me aproveitei, Do teu aroma de terra, Eu jamais [desistirei.   Dos desejos represados Não podemos nos negar, Das carícias recolhidas Nós podemos recapitular, Dos tempos tímidos Não quero nem lembrar, Os versos indeclamáveis Em nós ficaram reunidos, Não quero ainda [revelar.., De tudo o quê não vou negar. Do teu olhar em festa, A tua roupa eu arranquei, Da tua ternura em pele, Eu senti e me [arrepiei. Das intensidades impublicáveis, Os teus beijos bem guardados, Eu já te revelei, e me entreguei! Das verdades incontáveis, Os teus cortejos eu registrei; Dessa cor de amor que tens, Os meus suaves desejos Desabrocharam em mil [amores..., Só para ver se um dia tu vens. Das amenidades ap

Grei

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Sinto o aroma  do infinito em nós, O flagrante de amor no ar..., Por ti não me canso de esperar. Vejo o horizonte se abrir por nós, O instante não vai passar..., És inteiro e virá para sempre ficar.  Sinto a falta  do teu abraço, Do brilho  do teu viço..., Forte como as chuvas de março. Vivo a alegria  de ser por nós, O meu olhar nunca se perdeu..., Do teu olhar o peito não esqueceu.  Sinto todas as faltas do mundo, O teu calor solar primaveril..., Não pode me faltar no 'profundo'. Quero adormecer com a tua voz, O amor nasceu em nós..., Ele é livre como um albatroz. Sinto que o teu olhar leve, O teu observar é energia..., E o meu corpo é só alegria. Aonde estás? Não sei. O teu amor será  a lei..., O meu obedecer - a grei. Sinto o teu beijo de colibri, O amor saúda logo ali, Amo-te  em silêncio aqui. Aonde estás? Não sei. O teu amor já é lei..., O teu querer  é a fina grei. Em vias de nós obtermos