Grei




Sinto o aroma 
do infinito em nós,
O flagrante de amor no ar...,
Por ti não me canso de esperar.

Vejo o horizonte
se abrir por nós,
O instante não vai passar...,
És inteiro e virá para sempre ficar. 

Sinto a falta 
do teu abraço,
Do brilho 
do teu viço...,
Forte como as chuvas de março.

Vivo a alegria 
de ser por nós,
O meu olhar nunca
se perdeu...,
Do teu olhar o peito não esqueceu. 

Sinto todas as faltas do mundo,
O teu calor solar primaveril...,
Não pode me faltar
no 'profundo'.

Quero adormecer
com a tua voz,
O amor nasceu
em nós...,
Ele é livre como
um albatroz.

Sinto que o teu
olhar leve,
O teu observar
é energia...,
E o meu corpo
é só alegria.

Aonde estás? Não sei.
O teu amor será 
a lei...,
O meu obedecer
- a grei.

Sinto o teu beijo
de colibri,
O amor saúda logo ali,
Amo-te 
em silêncio aqui.

Aonde estás? Não sei.
O teu amor já é lei...,
O teu querer 
é a fina grei.

Em vias de nós obtermos
- a consumação -
O teu olhar 
não me perde,
E nem se perde
de uma linha
- da nossa paixão -
Alvissareira coroação,
 - somos poetas -
Com todas as cordas
e linhas
Da vida e do coração,
Plenos de ternura
 e oração.




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