Atrevido





Não brinque com o meu fogo,
Sei brincar com a tua fantasia,
Não intente com o meu juízo,
Sei assumir com a grandeza
De ser diferente: sou poesia.

Não evite os meus beijos,
Sei buscar o melhor de ti,
Não invente [escapar...,
Sei farejar-te e irei atrás
Do aroma que eu senti.


Não disperso o desejo,
Sei salsear com a tua alegria
Não experimente esquecer,
Sei abraçar-te com jeito
De causar toda a energia.

No meu corpo tenho a sina,
Serei a tua sublime alcova,
Sou muito mais [alma 
Do que você imagina:
Sou a loucura que fascina.

Sou gemido, sussurro e grito,
O incêndio mais elevado.
Eia, vulcão atrevido!
O meu corpo bem macio 
É que te faz ainda menino.

Danço e rasgo o verbo,
A liberdade que me deste,
Peguei como um [laço,
Abraço com a vontade
De ter qualquer possibilidade.

Darei o meu melhor riso,
O meu inefável paraíso,
A liberdade que recebi;
O teu corpo terei a qualquer custo,
Na intensidade que me [atrevi].


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