Para o amado...



Arte de Rosana Schmitt


Em silêncio revisitei os poemas
como forma de resposta poética
ao amor que encerrou as portas.

Ser amada é claro que importa.

Se crê naquilo que não vê,
não sou eu que vou mais
lembrar do que ficou atrás.

Deus sabe o quê faz.

Eu bem queria desacreditar,
já não te conheço mais;
muita falta você faz.

Inclusive, em datas solenes.

Um amor perene não se compra,
não se vende e não se prova;
amor que é amor é para sempre.

Amor que é amor encontra jeito.

Não sou mulher que se esqueça,
sou flecha que se honra no seio,
cumplicidade e amor bem feito.

O meu coração ainda chora.

Em oração escrevi as prosas
ao amor que importa muito
como se planta mil rosas.

O amor não escolhe outras vias.

Em recolhimento supero
a sua falta de diálogo,
eu assim decreto.

És o meu porquê, e eu a tua razão.

Uma tristeza de amor não cura
pelas mãos de outro amor
apenas se condena a secura.

O meu coração vibra, é feito de fibra.

Ontem, escrevi até um poema
no afã de te fazer país reconquistado,
foi letra semente para o amado.

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