Recorda a Lua




É recorrente lembrar
do período das cheias,
e que a vida por aqui
nunca foi um
factóide existencial:

Na Terra dos Homens
que se esqueceram
das boas maneiras,
e recordar da época
que o Pantanal
nunca houve seca,

No meu nostálgico
rimar interior ainda
canta a chalana
nas águas dos rios,
e recorda a Lua
que solitária rompia
a madrugada crua.

Na Terra dos Homens
que se esqueceram
de viver corajosamente,
sem ter medo da vida
das tempestades
e das correntes,...

A Lua que reunia
estrelas infinitas
para cobrir cidades,
aldeias indígenas
e a tropa que ao som
da moda de viola
ao redor da fogueira
se distraía até
o aguaceiro abaixar,
e com o seu rebanho
conseguir passar;

Na Terra dos Homens
que se esqueceram
como o peão era
feliz por vir de longe
para o amor encontrar
e por ele se deixar levar.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio

Carícias Plenas