Antologia Nenhuma






Não que eu seja

da prepotência

mais uma filha,

Cada linha escrita

na existência 

não necessita 

de terceiros 

para serem arautos,


(Tem gente que 

olvida que o seguro 

morreu de velho).


Não que eu seja

orgulhosa,

Cada linha escrita

apenas necessita

das pausas estranhas

da minha cidade,

Porque a minha 

poética tem vida própria,


(Ela mesmo só 

precisa dos olhos 

e dos teus sonhos).


Não que eu seja 

ostracista,

Cada linha escrita

nasceu do convívio 

como noiva eterna

do Pablo Neruda, 

e que hoje conta

com os beijos da Lua,


(Que não se permite

fazer parte nunca

de antologia nenhuma).





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