Galáxia do Rodamoinho




No século onde a Grande 

Nuvem de Magalhães 

vem tirando a Via Láctea

pela cintura até a Lua

para dançar com fervura,

confesso que escrevo 

para seduzir e encantar.


O fato do amor na minha

vida não ter surgido,

não me faz desesperada,

depois de tudo que vivi, 

não havia percebido 

que a poesia era destino.


No tempo dos amores 

impossíveis ao menos,

aqui estou disposta

a fazer os amores 

inesquecíveis mesmo

que não sejam os meus.


O final do tempo a mim

também me pertence,

na Galáxia do Rodamoinho

mesmo que seja tardio,

e o amor estiver escrito: 

nós nos encontraremos,

e não nos perderemos.

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