Lua do Lobo




É noite ancestral de Lua 

do resiliente Lobo-Guará,

a tua boca vadia pela

minha ainda não está 

com beijos de guaraná. 


Destino fatal sem avisar

que cortejou os ponteiros 

do tempo das Américas

para dançar na escuridão,

quero colo e o teu coração.


É noite paranormal de Lua

em ares sinistros de rua

vazia e silêncio estranho,

mas pensar no envolvente 

e tão lindo olhar castanho:

distrai e me põe no colo.


No rio suspenso da noite 

o girino cósmico desafiou 

as vitórias régias do céu 

da nossa América do Sul,

o atroz e o mundo nos parou.


De ti não vou desistir

mesmo sem previsão 

do que possa acontecer,

pelo siderado condão

mais do que deveria ser:

indômita em inundação.


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