Mil demônios




Desce o ar abafado,

não me contento com pouco,

o amor é oxigênio 

para o convívio em sufoco.


Sombrio céu de aço 

sobre os cantos dos pássaros.


Não tem como viver sem ar 

como não tem dado  

para viver sem amar.


Onde tentam infernizar: 

a poesia é para da tirania espiar.


Todas às vezes que escrevo 

tenho tirado mil demônios 

para dançar e os meus

ainda bem mais perigosos.


Como um esquadrão

o teu coração vou dominar.


Doce trama de amor, 

paz e guerra silente,

só para te capturar 

e invadir a tua mente.


Em noite de Lua Nova,

de recém descoberto planeta,

de tempestade prevista

e de estrela com três sistemas:

do teu destino comigo você não vai escapar.


Você será somente meu custe o quê custar.

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