Gritos dos Uyghurs





Sou a tempestade 

Do deserto,

A história próxima 

De um povo refém

De um Estado em

Total obscuridade.


Dos porões da China

Ouço gritos uyghurs

Sendo torturados,

Dobra intrépido 

o sino de metal,

Não posso fingir

Que nada sei,

Não sou cúmplice 

Do silêncio letal.


Poucos têm noção

Que ainda existe

Sem algum perdão

Neste giramundo

Para quem quiser

Com os próprios 

Olhos constatar:

Os tantos campos

De concentração.

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