Criciúma Profunda




A memória originária

está no teu nome,

A lembrança da primeira

fábrica de cerâmica

por mim jamais será

da História apagada.


Das tuas etnias aqui 

deixo as pistas para serem 

recordadas algum dia,

Porque este poema 

é de cerâmica, carvão

e de taquara pequena 

para a sua (auri)curiosidade.


A memória ainda te trata

com saudade, fascínio

e festa com quem sempre

teve conversa aberta comigo,

e conhece o meu afeto 

pelas araucárias do destino.


Mãe Luzia e teus filhos 

Sangão, Maina, Criciúma, 

Ronco D'água, Linha Anta,

por todos eles ainda 

tenho alguma esperança

que flutuante nas correntes

até o Eldorado e Quarta Linha.


Minha Criciúma profunda,

pelas picadas abertas,

estrada de ferro 

e a rodovia estabelecida,

Tu sabes como ninguém

que ocupas um lugar 

importante na minha vida

na Bela e Santa Catarina.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Vizinhanças

Poesia para a Chuva em Rodeio

Carícias Plenas