Curitibanos





Na encosta amorosa

do Planalto Catarinense,

da História de honra

da tua gente originária,

ainda me lembro

e do destino embrenhado

nas matas pelo sofrimento

que um ou outro 

na vida ainda relembram.


Curitibanos da minha vida,

do nada ouvi a prece

do Monge João Maria,

és o centro de Santa Catarina.


No galope do cavalo campeiro,

tu és gloriosa e meu mundo inteiro.


Tu nasceste corajosa

e gentilmente se ergueste

sagrada no Tropeirismo, 

e de essência amorosa 

por vocação sabes  

ser descanso e festa.


O teu coração acolhedor 

e veterano expositor: eu honro.


Tu foste incansável

na Revolução Farroupilha, 

e amadureceste com 

a Revolução Federalista,

e na Guerra do Contestado

abraçaste o teu batismo de fogo.


Pelas araucárias do meu destino,

sob o teu céu e o amor do teu povo,

minha Curitibanos adorada,

és minha terra virtuosa e consagrada.


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