Rebatismo Poético




Ouvindo a tempestade

orquestral sigo com  

o meu inventário natural,

apaixonado e poético,

(Porque só amamos

aquilo que conhecemos).


Talvez seja um dia 

compreendido que é 

preciso tornar habitual

a liberação continua

do pensamento colonial,

(Porque ninguém ama 

aquilo que não conhece).


Pensamento talvez não

proposital que deu 

outros nomes às nossas 

riquezas que por muitos 

ainda não foram conhecidas,

e por ser desconhecidas 

estão escorrendo entre 

os dedos todos os dias.


Conflitos, desencontros

e a falta de apreço 

entre nós ainda são 

efeitos vivos porque 

ainda não nos conhecemos,

Mas ainda conservo 

uma fé sobrenatural que 

se torne página virada,

e que tenhamos orgulho

absoluto da nossa Pátria.


Se eu tivesse poder iria 

rebatizar com a minha poesia 

toda a vida que necessita 

que neste solo gentil habita

para que se torne conhecida,

facilmente reconhecida 

e para que nunca mais 

ninguém se esqueça no dia-a-dia.


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