Chama do amor




Deixo-me levar para onde 

os ventos do outono querem,

Onde as palavras que ferem

não consigam alcançar,

Quero ver a dança dos astros 

nos campos de altitude da serra

de Santa Catarina e deixar fluir 

só aquilo o quê alma embeleza.


Quero fazer um poético buquê 

com Sempre-viva-de-mil-flores,

Meditar sobre o quê mantém

a chama do amor vivo 

que nada mais é do que manter

discretos o inferno e o paraíso

para que ele dure até o infinito.


Continuar não tendo pressa

na busca para que seja lindo,

E manter o protagonismo intacto 

de viver o romance que tenho 

com dedicação e doçura escrito 

para que se cumpra o destino.

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