Chama Militar




Quando um homem decide 

se tornar militar para servir 

a Pátria ele decide pelo heroísmo,

e não se tornar um assassino,

quem disser o contrário 

está simplesmente mentindo.


O militar que se imolou na porta 

da embaixada da potência ocupante 

em protesto ao Colonialismo 

colaborador da própria 

Nação merece ser reconhecido 

pelo seu heroísmo na História.


Merece todo o respeito o militar 

que optou pelo ato extremo 

de protesto contra o sofrimento 

que as pessoas têm vivido na Palestina

sob o jugo dos seus colonizadores.


Posso afirmar em alto tom

que ele entendeu a real 

função na vida de ser militar,

e deixou a altiva mensagem 

que um militar que se preze

deve proteger e não assassinar.  


Rogo ao Senhor do Destino 

que as chamas no corpo do herói 

sirvam para trazer muitas luzes 

às mentes obtusas da classe dominante 

para que ajam para deter o sofrimento,

porque as chamas no corpo deste militar 

não hão de ser apagadas nem pelo tempo. 


In Memoriam a Aaron Bushnell

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